Estamos numa bonita época. É Natal, e o espírito de Natal está no ar. Todos estão felizes, ansiando pela noite de Consoada, quando toda a família se reúne num ambiente de amor e felicidade. É a época do ano em que todos esquecemos os problemas do dia-a-dia, para nos lembrarmos uns dos outros, e de tudo o que temos a partilhar. É por isso que eu hoje vos desejo:
Epá, vão-se foder com essa merda.
Numa mais chega o ano novo, e isto acaba. Ele é os centros supermercados cheios, um gajo nem pode ir comprar uma pizza congelada... Bacalhau vende-se às paletes. Dizem que estava em extinção... Digo "estava", porque de certeza que agora, nem um sobrevieu. Depois é óleo, para fritar toneladas de "doces" típicos da época. A minha esperança é que morram todos este ano com uma trombose, por causa do enfardamento massivo de fritos. Assim, para o ano, já não estava ninguém e prontos, não havia Natal para ninguém.
Se nos supermercados é mau, no resto do Centro Comercial é pior ainda. Ele é paizinhos e mãezinhas a invadir as lojas de brinquedos e a chegar quase a luta greco-romana para chegar à super Barbie com apartamento de cinco assoalhadas e Camaro Cabriolet ou à super Playstation versão 19, namorados a encher as lojas de perfumes e de lingerie, namoradas a atacar as lojas Ralf Lauren, Lacoste, Massimo Dutti e os respectivos et ceteras, avózinhas carregadas de meias e em geral, toda a gente com velas, paus de incenso (ainda se fossem de Cabinda...) e apanhadores de sonhos da Natura Selection.
Mas isso nem sequer é o pior! Pior são as canções de Natal por todo o lado. Não só nos centros comerciais, mas literalmente por todo o lado. Na rádio, na televisão, até na rua. Tenho que isolar a minha casa para as caonções de Natal não entrerem. Atenção: eu não tenho nada contra canções de Natal (bem, contra algumas tenho...). Mas com algumas condições: primeiro, que não sejam repetidas até ao infinito. Quer dizer, até é aceitavel que, dada a época, se ponham a tocar muitas canções de Natal. Mas, exactamente, se forem muitas. Não cinco ou seis, repetidas até termos uma vontade incontrolável de bater com a cabeça na parede. E outra condição importante, é que sejam cantadas em japonês, afrikandeer ou esquimó. Porque eu NÃO quero entender as letras, que parecem escritas por uma criança mongolóide com danos cerebrais.
É por isso que o meu feriado preferido no ano todo é o de Ano Novo. Não há mais Natal, ninguém celebra mais nada porque estão todos a ressacar, e no mundo consumista começa a euforia do Carnaval. Que é muito mais ligeiro, e me incomoda muito menos.
Especial
Blógues góh góh
Gajo que tem a mania que é poeta mas na verdade é tudo só para engatar gajas (sem resultado)
Intelectuais
Aspirina B - Intelectualóides de esquerda com muito charro fumado e mais ainda por fumar. oKupantes
Blógues nazi-fascistas
Blógues apaneleirados