Segunda-feira, 26 de Junho de 2006

Critica de blógues: o blógue da Nônô e da Ramira

Sendo para isso mesmo que cá estamos, voltamos à nossa habitual rubrica de crítica de blógues. Sim, porque se a blógo-esfera năo pára, nós também podemos parar. E este vosso humilde pataphisico năo podia passar sem comentar um blógue pelo qual tropeçou recentemente. Ou mais correcto será dizer que esse blógue tropeçou no nosso, e deixou a sua marca sob a forma de publicidade num comentário, esse baixo golpe.


Mas indo directos ao assunto, falemos do blógue, e das suas “autoras”. E “autoras” năo se encontra entre aspas por acaso, como iremos ver adiante…


Ora, o dito năo terá nenhum título ou nome (a năo ser talvez “fiat lux”, o que será o modelo do carro que o paizinho lhes deu, ou entăo a discoteca que frequentam… quase até à meia-noite). Mas isso também năo tem grande importância, porque o blógue năo tem assunto nenhum.


Mas falemos das ditas “autoras”. Elas săo a Nônô e a Ramira. Duas meninas bem de um colégio privado de Lisboa. Gostam muito de coisas giras, como ir à praia, a Santos, e às missas da Opus Dei aos Domingos de manhă. A questăo é, porque é que têm um blógue? Porque têm inspiraçăo artística que sentem necessidade de partilhar com o mundo? Porque têm uma mensagem que querem transmitir? Năo, nada disso. Porque é giro ter um blógue.


O que há a dizer sobre o blógue da Nônô e da Ramira? Bem, é um blógue cheio de coisas… giras. Como năo poderia deixar de ser. Daquelas que recebemos por mail em modo de foruárd junto com toda a lista de endereços da pessoa nos manda, e que contêm mensagens de amizade, amor, ou outras coisas dessas, bonitas e… giras. Tem mensagens tocantes, fotografias bonitas, poemas, textos… Mensagens religiosas, porque é preciso năo esquecer que Jesus nos ama… Só năo tem é nada original. Mas năo se pode ter tudo, năo é?


O blógue da Nônô e da Ramira é visitado e comentado por muita gente. Como por exemplo, pela Ramira. e também pela Nônô.


Certamente que (e estritamente por motivos científicos, obviamente), aconselho uma visita.


Bem, meus caros leitores, devo admitir que talvez esteja a ser um pouco injusto. Afinal, temos que ver que duas meninas na condiçăo da Nônô e da Ramira terăo necessidade de ter um blógue: têm necessidade de comunicar com o mundo. Ou năo será “mundo” a expressăo correcta.


Vejamos, que estas meninas estudam, como disse, num colégio de meninas bem. Sim, daqueles onde năo há rapazes. O que nos leva à razăo fundamental da existência de 99% dos blógues: o engate. Tenho entăo, uma triste notícia a dar à Nônô e à Ramira: assim năo văo a lado nenhum. Se quiserem conselhos, a Nônô e a Ramira podem consultar-me em privado por e-mail, mas como sabem neste e noutros países, a consultoria năo é um serviço barato.

publicado por товарищ V. E. às 04:11
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Sexta-feira, 23 de Junho de 2006

Fé!

Não me chamem descrente, pois a maior fé que pode existir é a crença de que nada existe.
publicado por товарищ V. E. às 16:50
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Vol I

Manual Prático de Sobrevivência
Vol I – Portugal

Portugal, (de nome oficial República Portuguesa) fica situado no sudoeste da Europa, na zona Ocidental da península Ibérica, sendo o país mais ocidental da Europa, delimitado a Norte e a Leste pelo reino de Espanha e a Sul e Oeste pelo Oceano Atlântico. O território de Portugal compreende ainda os arquipélagos autónomos dos Açores e da Madeira, situados no hemisfério norte do Oceano Atlântico, completando uma área total de 92,391 km². O arquipélago da Madeira faz parte geologicamente do continente africano, assim como as ilhas açorianas das Flores e do Corvo, situadas além da placa atlântica, são já geologicamente parte do continente americano. É portanto um país charneira entre estes três continentes, o que explica a riqueza dos seus vários climas, diversificados, num território continentalmente limitado.
Nem mais…obrigado Wikipédia… pena aquilo da parte de pertencer aos “states”!!!
Mais vale sub-alugar a coisa.

Sobreviver neste território hostil, apenas com 500 ou 300 euros já é significativo, tendo em conta que os combustíveis têm mais altos e baixos que um hipertenso em repouso, as taxas de juro parecem controladas por psicossomáticos e os telemóveis vendem-se que nem roupa interior para um doente suprarenal… quanto mais ser pensionista!
Aconselho, para além do indispensável canivete suíço, o seguinte:

- Conhecer um político (nem que seja da junta)
- Conhecer um polícia (nem que seja da PSP)
- Conhecer um médico e/ou enfermeira (nem que seja anestesista ou veterinário)
- Conhecer alguém das finanças (caso não se esteja medicado contra a diarreia)
- Conhecer alguém num restaurante (de preferência sem ser o tasco do “Zé” ali da esquina, mas uma coisa decente q/b….nem que seja um chinês)
- Conhecer alguém no centro de emprego
- Conhecer o(a) tipo(a) que conseguiu juntar o Seal com a Heidi Klum.

Posto isto, apenas tenho a citar Júlio César:

Lá para os confins da Ibéria há um povo que não se governa nem se deixa governar!

Ave César. Nós que estamos prestes a morrer, saludamos-te!

PS: Não comente a este texto se:
a) – Tenha pertencido à gerência do Banco de Portugal
b) – Seja um dos que terá uma reforma superior a 500 euros
c) – Se considere um “mileurista” (ver Wiki)

A Gerência agradece.
publicado por товарищ V. E. às 16:49
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Quinta-feira, 1 de Junho de 2006

O Regresso do Guerreiro

Segundo os últimos relatórios, Ariel Sharon, ex-primeiro-ministro de Israel e arqui-inimigo jurado de Yasser Arafat para toda a eternidade, tem estado a abrir os olhos durante várias horas seguidas, depois de ter estado em coma durante várias meses. Um fenómeno que o leitor comum considerará miraculoso e que conduzirá sem dúvida a que o velho falcão se levante uma manhã destas e se chegue ao tal de Olmert a dizer “Pá, tás sentado no meu lugar!”.


Apesar de fantástico, as nossas sempre bem informadas fontes conseguiram desvendar a causa deste mistério. Como é de conhecimento geral, o Céu não faz parte da crença judaica. Por essa razão, e depois da burocracia tratada, Ariel dirigiu-se, obviamente, ao Inferno. O problema foi que, quando lá chegou, encontrou o tal de Arafat à porta armado com uma cimitarra ferrugenta a berrar “Infiel, vens tirar-me a minha terra! É minha ouviste! Cheguei cá primeiro! Queres matar o meu gado, roubar as minhas mulheres e violar o meu cão! Fora! Rua!”. E o pobre Ariel teve que ir embora com medo de apanhar tétano se fosse picado com aquela navalha ferrugenta.


E, porque como já disse, para os judeus o Céu não existe, a sua única alternativa foi voltar para a terra. E cá o temos de volta.

publicado por товарищ V. E. às 03:38
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