Esta semana, tive uma experiência muito interessante. Não, não me estou a referir a uma experiência envolvendo um guineense de dois metros, um rapazinho brasileiro (maior de idade, atenção…) e muita vaselina. Disso falar-vos-ei talvez noutra ocasião.
A experiência que tive foi comer um pomelo (que também não é um membro da famiglia Pomeli). Um pomelo é uma fruta. Não sei se é produto de engenharia genética ou não (apesar de parecer). Só sei que é made in China. Passo a descrever. Um pomelo é um citrino, mais ou menos do tamanho de um melão, e da cor de uma toranja. Mas isso é por fora.
Passo então a descrever a minha epopeia tentando consumir o pomelo. Ora, comecei por cortar o topo (depois de cinco minutos a tentar decidir onde era o topo), como se faz a uma laranja. Sendo um fruto de tamanho considerável, cortei uma boa parte do topo. Não alcancei nada a não ser a pele branca que existe em qualquer citrino. Cortei mais uma boa fatia, e o resultado foi o mesmo. Duas fatias a seguir, comecei a ver alguns rasgos de fruta esverdeada. Decidi então começar a retirar o resto da casca. Cortei e cortei, e nem sinais de fruta. Ao fim de quinze minutos já se via alguma cor, e passada meia hora, já quase metade dos gomos se podiam ver. Por esta altura, o pomelo era aproximadamente do tamanho de uma laranja grande. Decidi então abri-lo ao meio com os dedos. Após algum esforço, o pomelo cedeu. Esperava que, depois de tanto trabalho, pudesse pelo menos encontrar um brinde no interior, uma figa de metal para usar ao pescoço, ou pelo menos (dada a origem do fruto) um papelinho com uma mensagem Zen. Mas nada. Nem sequer a fava.
Feliz com mim próprio, comecei então a comer o fruto. Neste ponto, queria dar um conselho aos meus leitores: se alguma vez se encontrarem com um pomelo, não comam a pele que cobre os gomos, a não ser que retirem prazer de ruminar coisas sem sabor durante meia hora. Como disse, comecei a consumir o fruto. Não é ácido nem doce. Nem amargo, nem salgado, nem picante, nem nada mais que se consigam lembrar. Ainda assim, tem um ligeiro sabor a qualquer coisa não identificável, e pode-se dizer que não é tão mau como uma toranja (que realmente sabe a água, ou tem ainda menos sabor - sendo assim, tão interessante como o grupo musical homónimo). Mas para o trabalho que dá, mais vale comprar um sumo de laranja acabadinho de espremer ali no café ao pé da minha casa (que, aproveito para dizer, tem umas sandes de queijo divinais).
E é tudo. Para a semana que vem, as abóboras do Entroncamento.
Protestamos contra as condições de trabalho que os capitalistas impõem ao proletariado!
Após uma tragédia no meu pc (that is Personal Computer, for you), que tenho começado a reatar com os programas que dantes ocupavam este vasto disco de 80 Gb, assim como a pornografia, escassa mas de qualidade.
O problema com estas novas tecnologias, para além das complicações em relação ao que está e não está na garantia, é que, quando se avaria o suposto personal computer, este deixa de ser tão personal assim.
Vulgo, o nosso computador, devia estar protegido, não apenas por direitos de autor, mas contra terceiros (vulgo técnicos de informática) sendo neste caso, uma relação médico - paciente ou padre – pecador, na qual, tudo o que dissermos estará sob o sigilo dessa mesma relação.
Já ouvi informáticos a se orgulharem de ter visto x ou de ter lido y, enquanto que a sua função nem devia de passar por vasculhar os nosso documentos a pente fino só por chalaça, mas sim, detectar o único problema de que o aparelho padece.
Mas não.
Quantos de nós já não se deram nesta situação:
O computador pifa de repente, damos connosco a considerar o que tem. Após muita luta, desistimos e consideramos levá-lo a uma loja da especialidade. Aí, alguém pergunta que se passa com a “máquina” e se desejamos recuperar algo?
Tremores, suor, intriga e dor de barriga. Pois…Ainda lá devem de estar as fotos da lua de mel e as outras, aquelas que tinhas dito que apagavas mas ainda não o fizeste, e só agora te lembras. Aquelas “coisas pessoais” com animais ou de BDSM que dizes que enviam por mail, as músicas…ai as músicas….os vídeos, ai…a tal noite de brincadeira no MSN com uma tal devilgirl_69 (nome fictício) só pela piada, ainda que estejas casado e o tenhas feito apenas naquele dia da mulher, em que não dava o Benfica e não havia nada de jeito na tv…desde que codificaram os “tais canais”.
Resumindo. De nada importa se se guarda o que quisermos em : “Os Meus Documentos”, “ Os Meus Vídeos”, “My Jhihad Stuff” ou em “TORTURE TRAPS 3tied tits pussy ropes big boobs large nipples bdsm bondage sado ball gags pain pic Cotton Darling A Sweet Teen Getting Out Of Her Not So Fresh Panties XXX Movie indian porn mature porn latina porn porn video hardcore”
Não…alguém irá, de certeza, meter o bedelho e, para provar que é o maior da sua loja, publica num site do género, com um título badalhoco.
Ainda na secção de reocupação de programas, instalei hoje o Google Earth, apenas na carolice. Descobri um site com coisas giras para se ver e, depois decidi visitar cá a terrinha. Digito Portugal, e eis a foto que me deram.
Desde à vários anos, que o nosso camarada e companheiro de luta, José Saramago tem apregoado a deslocação de Península Ibérica para um inevitável embate contra os Açores, seja físico ou intelectual. Ora bem. Não admira que se tenha refugiado em Espanha.
Até mais.