O espaço que se segue é da exclusiva responsabilidade dos intervenientes.
A A.A.V.O.C.C. (Associação de Assassinos, Violadores, e Outros Criminosos Condenados) declara por este meio que tem em sua posse um G.N.R. (e não, não é o Rui Reininho), dois P.S.P.s, e um puto que ia a sair da inspecção para a tropa. Mais declaramos que exigimos que sejam soltados pela entidade que gere os estabelecimentos prisionais portugueses 1763 assassinos com pelo menos 5 anos de pena efectiva para cumprir cada um e com um total mínimo de 11460 anos, 245 violadores com 3 anos mínimos cada com um total mínimo de 930 anos, 52 membros de organizaçőes neo-nazis, 17 alcoólicos apanhados a guiar, e o Bibi. Caso as nossas exigências não sejam cumpridas, executaremos os reféns, não sem antes termos satisfeito com eles as nossas necessidades corporais.
Sendo o nosso prazo o de 48 horas a partir da publicaçăo deste, poderá no entanto este prazo ser alargado através da transferência de avultadas quantidades de dinheiro para a nossa posse.
Como saberão já os nossos muitos (cerca de 3) leitores habituais, o nosso blógue caracteriza-se por ter várias rubricas aleatórias. Uma delas, é a nossa rubrica de economia, seguida ávidamente pela elite dos nossos (e dos deles, também ) governantes, políticos (porque é diferente) e economistas (incluindo o João César das Neves e o Samuelson). Hoje vamo-nos debruçar sobre teoria fiscal (i.e., impostos). Como todos sabem, aqui no blógue somos Marxistas-Leninistas, com inclinação para o Estalinismo. Por isso, os caros leitores podem deixar já de pensar que vamos defender uma descida dos impostos. Era o que mais queriam. E, aliás, para prometer esse tipo de coisas já existem os políticos em campanha (o que agora, com eleiçőes de 6 em 6 meses, passaram a estar constantemente). Mas também não somos gajos maldosos, e por isso vamos propor um novo tipo de imposto, que vai promover o bem estar da população em geral. E, sendo um imposto sobre empresas e não (directamente) sobre indivíduos, é muito mais Marxista e muito mais popular. Mas antes de me debruçar directamente sobre o assunto, farei uma análise da situação.
Olhemos para a nossa sociedade: mergulhada num consumismo desenfreado, cada família compra tudo o que precisa e mais uma infinidade de produtos que não precisa. Isso, obviamente, não tem mal nenhum. Cada um faz com o seu dinheiro o que bem lhe apetece sempre é melhor do que meter debaixo do colchão até as notas perderem validade. Um aspecto interessante desse consumismo é o consumo de brinquedos: cada criança da classe média tem tantos brinquedos que houve casos relatados (mas não confirmados) de crianças que se perderam no quarto no meio dos brinquedos e não foram encontradas pelos pais durante uma semana. Ora, também nisto não há, em princípio, nada de mal. Há até brinquedos bastante educativos, como os GI-Joes, a Barbie Monsanto/Ken Eduardo VII ou aqueles insectos alienígenas da Lego. Temos no entanto que ter em conta que há um tempo e um lugar para tudo. E certos brinquedos (bem, todos, mas alguns em particular ) não devem ser utilizados em público. Refiro-me a brinquedos que diminuem grandemente o bem estar público através de poluição, nomeadamente poluição sonora. Quem nunca se confrontou com uma dessas criaturas gnomiformes com uma daquelas pistolas compradas na feira, que fazem barulho electronico e piscam, a disparar em todas as direcçőes? Ou com uma boneca que além de se mijar por todos os lados, além de outras coisas que não quero imaginar, berra como um porco na matança? Só o puto que costuma andar de triciclo no pátio debaixo da minha janela dá-me vontade de deixar cair o monitor do computador. Noutros casos, quase que pego numa peça de mobília. Em dias em que estou de mau humor, imagino que tenho à disposiçăo uma carabina de calibre considerável, ou mesmo um róquete Qassam. Mas, caros leitores, como resolver este grave problema que afecta a não só a saúde dos pais, mas também a saúde pública em geral?
A solução que salta à vista é a legalização do assassínio selectivo de menores. Ou, no mínimo, cortar-lhes as mãozinhas. Mas, como esta solução ganhará certamente pouco apoio público, e também porque, do ponto de vista Estalinista, sem mãos tornar-se-ão maus proletários quando crescerem, poderemos analizar a questão pelo ponto de vista dos brinquedos. Não, não proponho que se cortem as măos aos brinquedos. Isso é o que eles fazem todos os dias e duas vezes ao Domingo (vide, Barbie Carmelita/Ken Padre Jesuíta). Proponho antes uma solução economicista, sem violência alguma. Devemos antes de tudo, ver quem é responsável por esta situação. As crianças? Dificilmente, pois as crianças aceitam qualquer coisa como brinquedo. Os nossos bisavós, por exemplo, brincavam apenas com pequenos dinossauros esculpidos de dentes de mamute caçados pelos nossos trisavós. Culpados serão os pais, que compram todo o tipo de merdas aos seus rebentos, sem olhar a preço ou a, mais grave, consequências. Outra solução, voltando atrás, parece ser cortar as mãos aos pais, não só castigando-os pelo seu comportamento, mas também impedindo-os de utilizar a carteira. Mas isto, além de todas as desvantagens anteriores, impedirá também os ditos de pregar estalos nos putos quando estiverem fartos. Seremos então, como prometemos, benignos. A solução parece ser então, ir directamente à raiz do problema: os fabricantes de brinquedos. Deixando mais uma vez de lado a opção de cortar membros superiores, voltemo-nos para o ponto de vista fiscal. Poderemos criar um imposto que desencoraje a produção, venda e consumo deste tipo de brinquedos?
O que este vosso brilhante pata-economista tem em mente, é um imposto do tipo IVA, que será acrescentado aos brinquedos considerados incomodativos. Um imposto escalonado, concerteza, ou não fossemos nós socialistas. Escalonado da seguinte forma: poucos decibéis, pouca percentagem. Alguns decibéis, bastante percentagem. Muitos decibéis, percentagem desenfreada. O imposto seria pago directamente pelos fabricantes, os pecadores originais. Óbviamente que, como sabe quem está minimamente atento à realidade economica, estes sacudirão a água do capote aumentando o preço. Mas isto diminuiría a procura de brinquedos barulhentos, efectivamente aumentando o bem-estar da sociedade. O volume dos impostos teria que ser suficientemente grande para suportar, obviamente, uma equipa de fiscais que testariam os brinquedos e cobrariam os impostos, e também os custos de saúde e não só causados no passado e que serão ainda causados pela poluição sonora que tem raíz nestes produtos (especificamente, Prozacs, consultas no psicólogo, processos em tribunal por agressão de menores, entre outros).
Para a semana, analizaremos um imposto sobre os produtores de leguminosas segundo a produção de gases de estufa, nomeadamente metano, dos seus consumidores.
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Gajo que tem a mania que é poeta mas na verdade é tudo só para engatar gajas (sem resultado)
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