Quase tudo aquilo que conhecemos, grande parte daquilo que podemos ouvir hoje em dia, desde jazz a rock, de música erudita-moderna aquilo que nem sequer tem nome além de pós-qualquer-coisa, mas muito principalmente tudo o que é pop, foi influenciado pela mesma banda. Essa banda foi considerada a maior banda do mundo, algo de que eu discordaria, dado que sei que, se os compararmos com a banda Ratos de Porao, que apesar de nao ser tao influente, só o vocalista (Jao Gordo) é maior que os quatro membros desta banda, tanto em tamanho, como em talento, diria, mas lá chegaremos.
Obviamente que já adivinharam de quem já estou a falar: das Quatro Baratas de Liverpool. Provavelmente apareceram de algum esgoto ou de alguma lixeira, como todas as baratas, e, sem absolutamente nenhum talento, nem para escrever música nem letras (experimentem juntar tres acordes com qualquer merda que rime e voilá), qualquer um deles mais feios do que a parte de trás de um tractor agrícola, conseguiram convencer todo o mundo exactamente do oposto. Durante 40 anos...
No entanto, essas coisas desaparecem, ou nem por isso, mas ao menos eles desaparecem, envelhecem, ao menos deixam, aos poucos, de fazer música. Ou pelo menos eram as esperanças de gente com bom gosto musical... Mas no entanto...
Que as Boys Bands dos anos 90 tenham sido criadas dentro do mesmo modelo que a Boys Band de Liverpool (com a diferença que pelo menos nao assustavam criancinhas quando sorriam, e alguns até sabiam cantar mais ou menos), chateava-me, mas ao menos quem os idolatrava eram so adolescentes hiperhormonizadas. Mas depois havia (e há) o famoso brit-pop. E o que é brit-pop? É simples: putos ingleses, feios que nem a parte de trás de um tractor agrícola (mas nisso nao conseguem chegar ao nível dos originais), a fazer discos com músicas que sao baseadas em 3 acordes e qualquer merda que rime. Para começar a dar exemplos, nem podia ser outra coisa senao Oasis, que nem sequer se deram ao trabalho de ter um penteado diferente dos ditos Escaravelhos de Estrume dos sixties. Depois temos Blur, Blink 187, e outros pops que gostavam de ser tao maus como os Besouros originais mas nem sequer tao feios como eles como eles conseguem ser, quanto mais maus. Mas estas sao as bandas que imitam os Coleoptedros na sua fase de yé yé. Depois, há as bandas que os imitam quando foram para a California, fizeram filmes, começaram a fumar uns charros (f*da-se, malucos!), a ouvir música oriental do pai daquela miúda que agora também faz música má como tudo, e a continuar a fazer músicas de merda com letras tao profundas como o Rio Seco no pico do Verao. Segundo a crítica, foi a melhor coisa que apareceu desde Beethoven, e toda a gente mergulhou de cabeça. Quem é, entao, que imita as nossas Baratas Liverpooleanas nesta sua fase mais freak? Meus amigos, basta ouvir com um bocadinho mais de atençao uns Radiohead, fechar os olhos, e imaginar o John, o menos talentado deles todos, na opiniao deste vosso amigo, com os seus óculos a hippie (ou os hippies é que tinham óculos a John? Fica a questao...) a cantar o "Karma Police", e aí temos. Beatles com sintetizadores, distorçao, cenas electronicas, e mais nao sei o que que eles gostavam de ter naquela altura mas a tecnologia nao deixava. E como os Radiohead, concerteza que há muitos mais, o vosso amigo pataphisico_azul é que nao conhece, dado que deles foge como o Diabo da cruz. Deixo-vos só outro exemplo, que, apesar de nunca ter ouvido, imagino que seja no mesmo estilo: os Toranja. Portanto, quando pensavamos que estavamos livres das quatro malditas Baratas e dos seus silvos, vem tantas, mas tantas atrás... mas afinal é assim, com baratas. Matamos quatro, saem 50 do mesmo buraco.
align=center>height=300 alt=Hel1.jpg src="http://blogantiblog.blogs.sapo.pt/arquivo/Ringo.jpg" width=400 border=0>O titulo deste post é bastante elucidativo - blogs gays. Para começar, 99% dos blogs são gays. Gays de divertidos claro está. Contudo, destes 99%, 98,9% são blogs apaneleirados e abixanados - vide os casos dos nossos links.
E porque é que a merda dos blogs hão de ser abixanados, apaneleirados? Porque os gajos que os escrevem tão com falta de apanhar no cú - e por isso escrevem-nos. Aposto que se apanhassem no cú, não tinham tanta necessidade de vir escrever merda para a internet.
Veja-se por exemplo o caso desses paneleirotes que têm blogs pseudo de esquerda e que só escrevem bacoradas sobre o chiquinho louçã e o dr. rosas, sobre os seus discursos de pacotilha trotskista, sobre a famigerada ascendência nepalesa do Badaró, sobre o título de ténis de mesa em júniores conquistado em 1933 pelo Sport Clube de Freixo de Espada a Cinta. No fundo, sobre a merda sem cheiro.
Então se o que escrevem é tão mas tão mas tão merdoso que nem o prof. Marcelo Rebelo de Sousa se digna a referi-lo no seu comentário dominical, porque raio escrevem? Porque têm falta de apanhar no cú, se apanhassem no cú provavelmente teriam algo mais importante do que vir dizer baboseiras. E não digo que têm falta de sexo porque, decididamente, quem vem para aqui fazer estas tristes figuras, na sua vida social, foder com gajas deve ser tão usual como encontrar macacos pigmeus lituanos às compras no jumbo de almada.
Mas até o Prof. Marcelo já foi para o olho da rua, o que nos deixa a braços com uma questão transcendental: porque razão é que o macaco do Mali não utiliza talheres?
Como é sabido, nós os camaradas do blog, somos verdadeiros intelectuais eruditos de esquerda, daqueles de boina preta e lencinho vermelho (não confundir com os paneleiros do Bairro Alto nem com os alentejanos debaixo do chaparro). Estou a falar daqueles intelectuais de pacotilha com a mania que são francófonos. Ou frangófonos. Ora que mais podemos chamar as estes filhos da puta do que "pseudo-francófono"? Se francófono já é um insulto digno de duelo até à morte com armas de plástico, que dizer de pseudo-francófono? É um quase imigrante, como um imigrante é um quase papagaio, um pseudo-papagaio-francófono: aprendeu umas palavritas em Franciú (a língua da Republique Française) e prontos, vem pra Pórtegal passar o seu querido mês de Agosto e reproduz o que aprendeu.
Mas o que tem isto a ver com os Toranja? Provavelmente nada, mas nós vamos mostrar que até pode existir um ponto de ligação, se calhar o ponto de rebuçado. Ou se calhar não. De facto, os Toranja tornaram-se conhecidos por causa de uma música que passava aí numa novela da TVI - não sei o nome - daquelas que as reformadas, as retardadas, enfim, que todos os analfabrutos de portugal vêem. Logo essa musica - como qualquer musica de novela - começou aí a passar na rádio comercial e na RFM e na Rádio Festival e na Rádio Clube de Matosinhos e na Rádio Pirata de Canal Caveira. Um sucesso. E logo os Toranja tiveram os seus 15 minetes de fama na TV portuguesa a fazer playback do seu tema.
E quem são os Toranja? Boa pergunta, a que eu não sei responder. Posso contudo dizer-vos que são uns pseudo-intelectuais com a mania que são eruditos (vide o nome do album, "Esquissos"? Késsa merda? Algum detergente do LIDL para limpar canos? Uma nova marca de pensos higiénicos? Fádasse!) e que, graças a uma musica foleira da novela, agora são uns geniozinhos que andam por aí. A musica em si, não tem nada de mal, é só horrível. Prontos, é daquelas que um gajo nem dá por ela, não fosse a estupidez das letras. Ora as letras são muitos fáceis de fazer para os pseudo-intelectuais: escreve-se uma data de palavras dificeis a seguir umas às outras, uma no fim para rimar, e depois diz-se isto num tom de quem tá a apanhar no cú (e mais grave, que tá a gostar). Vamos ver:
Pterodactilus audácia fenestrado bonomia
cubismo Ulan-Bator merencório intuscepção
míriade co-seno bras-tendu limnografia
anquilose anguiforme obstrucionismo cabrão
É só dar aqui um jeitinho, e a coisa vai lá. E arranjar um parvo de barba, ar de brenho, e voz de quem leva no cú (e gosta) pra cantar, e já tá um sucesso intelectual.
Letras profundas, na linha de Bertold Brecht, Rimbaud, Quim Barreiros ou até mesmo de Chuck Norris. E mais!! Ninguém precisa de compreender o que queremos dizer, pois toda a gente vai compreender. Compreenderam? Então é assim, um gajo diz o que diz e depois e tal pah, tá dito e quem compreende é inteligente e culto e erudito e quem não percebe é burro e xunga e paneleiro e pedófilo e padre frederico.
Cá está como se fazem letras erudita. Agora o mais dificil: arranjar forma disto passar numa novela da TVI: mete-se-lhe em cima uma musica na onda de um cantor da moda erudito, intelectual, que nem sabe o que diz e pronto, já tá!
Falámos aqui de Toranja. Porquê? Porque são pseudo-eruditos e intelectuais. Podíamos ter falado por exemplo dos Blind Zero (os pearl jam americanos), de José Cid (o cliff richard inglês), de Quim Barreiros (o Quim Barreiros português) ou da Britney Spears portuguesa (Cláudisabel). Mas decidimo-nos pelos Toranja, os Jorge Palma portugueses. Porque sim, e porque detestamos a música deles (engraçado que já ouvimos falar deles à colhões e até agora só se conhece uma musica do CD. Wonder why...)
E porque é que eu postei isto? Porque vinha agora no carro e tava a dar essa merda dessa musica na rádio, e tava a passar no sol musica (a TVI ibérica, versão ainda mais pimba) quando cheguei a casa.
E assim acontece.
Especial
Blógues góh góh
Gajo que tem a mania que é poeta mas na verdade é tudo só para engatar gajas (sem resultado)
Intelectuais
Aspirina B - Intelectualóides de esquerda com muito charro fumado e mais ainda por fumar. oKupantes
Blógues nazi-fascistas
Blógues apaneleirados