Chegados a esta altura do verão, voltamos a constatar um facto: 1)Está calor; 2) Estamos fartos de emigrantes na França e de bimbalhada. E porque raio vêm eles todos para o Algarve? hhmm? Porque os deixam vir! Porque acham que isto é bom - é bom é para serem roubados.
Urge fazer algo, e nós, na vanguarda do pensamento revolucionário, tentando sempre libertar o proletariado das correntes prendem o seu pensamento, projectámos um plano para tornar melhor o nosso pais e para nos libertarmos do jugo Bimbo e Europeu.
Em primeiro lugar, ainda em acções de guerrilha, substituir todos os funcionários das portangens da A2 em São Bartolomeu de Messines por membros da inquisição espanhola, travestidos de Gina Lolobrigida. Este seria um passo importante para dissuadir os invasores de entrarem no Algarve.
Em segundo lugar, fazer uma festa do Avante em Faro, de modo a que coincidisse com a concentração motard. Teríamos assim a maior concentração Comuno-Motard do Mundo, senão do Universo. Claro que seria indispensável um concurso Miss comuna t-shirt molhada. O propósito desta festa seria divertir os camaradas e incutir neles um espírito guerreiro. Na onda do Braveheart, misturado com a Pocahontas.
Colocação de explosivos em: todas as casas do Benfica, Sporting e Farense existentes pelo Algarve, bem como em todos os edifícios que simbolizem o poder bimbo; como Pingo Doce, Jumbo - no Modelo não porque costumo ir lá -; o sinal de trânsito ali no fundo da minha rua onde diz que não posso virar à direita e eu viro sempre; todos os carros com matrícula francesa, comprados fora do algarve, mata-velhos (aqueles que não precisam de carta); nos balcões da caixa geral de depósitos e nos ctt (queria ver os velhos a levantar as reformas) e na equipa dos jogos sem fronteiras.
Construção de dois muros (não confundir com bolas) em Albufeira e em Tavira. O muro de Albufeira serviria para dividir a cidade em dois, protegendo os pobres cidadãos de Albufeira dos hooligans, dos bimbos, dos reformados bifes, enfim, da escumalha toda que vem para cá melgar. Dentro do muro ficariam todos os bares e discotecas, cá fora ficaria o resto. Claro que seria um muro muito grande. O muro de Tavira seria mais pequeno: dentro do muro ficaria o Cineclube com todos os pseudo intelectuais, cá fora o resto da população. Dentro do muro - no sentido literal, entre a argamassa e os tijolos - ficaria o Macário Correia e o seu ataque de diarreia.
Apoiar os planos de independência da Madeira e dos Açores.Os Açores poderiam ser o Kosovo português: pessoas feias, com um língua imperceptível, e até já lá está uma base do Tio Sam. Quanto à Madeira, seria a Sibéria Portuguesa: iriam para lá todos os simpatizantes do PP, PSD, BE (estes iam directamente para as selvagens), Benfica, da selecção portuguesa). O MRPP poderia ficar desde que abandonasse o maoísmo e aderisse ao Marxismo-Leninismo (o camarada Arnaldo Matos poderia ser o Michael Moore português).
Seriam adoptadas algumas leis específicas para o território da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas do Algarve (U.R.S.S.A.): em primeiro lugar, corte de barba e cabelo obrigatório para todos os trotskistas, bem como obrigá-los a comprar armações novas para os óculos (andam com umas do tempo do Dom Carlos, vide o Francisco Louçã) e obrigá-los a usar roupas com menos de 14 anos. Outra lei a aprovar seria a gatunice legal em Albufeira: se os turistas que lá vão se queixam que são roubados, que melhor forma de acabar com o crime, senão legalizá-lo? Assim, não se podiam queixar, pois se já sabiam que iam ser roubados (como sabem hoje), ao menos não se podem queixar que foram roubados. Confusos? Vão a Albufeira. Seria também obrigatório que as turistas (do sexo feminino) nessa localidade andassem nuas. Porquê? Óbvio! Elas andam quase nuas, e os engatatões de Albufeira - espécie que o nosso projecto prevê eliminar com Raid, Banzé e Dum-Dum - têm muito trabalho mental para lhes conseguir tirar a pouca roupa. Este contratempo provoca grandes danos monetários ao Algarve: o tempo que perdem a tentar tirar a roupa - não tiram mais rápido porque a pouca massa cerebral não permite - é tempo que poderia estar a carregar bebidas, a arranjar tv cabo ou a partir tijolos em obras.
Outras propostas seriam: arame farpado electrificado na cordilheira do Caldeirão e do Espinhaço de Cão; porta corta fogo nas florestas; estância de esqui na Fóia; metro a partir da porta da minha casa com paragem em todas as praias do Algarve; festas da casa do castelo com verdadeiros guerreiros medievais; fazer um looping na linha da cp na funcheira para afastar os turistas. Português Suave? Novo tabaco, algarvio rude, com sabor a Alfarroba, Alforreca, Figo e Amêijoa. Se Olivença é Portugal, Agadir e Ayamonte serão Algarve.
Em último lugar, anexação do Alentejo, de modo a termos também uma reforma agrária e campónias devassas.
Mais ideias estão na calha, mas aborrece-me estar agora a escrever mais. Lembro-vos a todos de uma última ideia: Portugal é um país de direita, o Norte e a Madeira também, então o Alentejo e o Algarve serão os bastiões do comunismo.
Outro importante evento do verão português são as feiras do livro. Temos a feira do livro de avintes, de sernacelhe, de cachopo, de arronches, enfim, até Faro e Santarém têm direito a feiras do livro - evidentemente que depois de os motards e os tunings se irem embora! Bem, fui a uma destas feiras, à qual já tinha ido no ano transacto, e tal, pronto, já tava à espera de algo miserável, mas, ainda me consegui espantar mais. Prometiam 49 stands. Ora como toda a gente sabe, estas feiras do livro são organizadas pelas Câmaras municipais, câmaras essas que nem a estrada de cabras para a quinta do Zé Cagão conseguem alcatroar sem enganos no orçamento, e sem perder uma pipa de massa. Mais uma vez constatei que nas câmaras, realmente a matemática é muito má. Dos prometidos 49 stands, deviam estar 9(tantos?), e provavelmente, 48 livros. Pensei, bom, não deve ser tão mau assim. Pois não, era ainda pior.
A primeira fila - só tinha duas - de stands, tinha 4 stands, e todos alinhavam pelo mesmo diapasão: literatura esotérica, mézinhas, e merdas budistas e do lávai lama. Infelizmente eram as mais concorridas, o que me levou a reforçar a ideia de que, quem afirma que os portugueses lêem pouco está errado, lêem até muito. Pena é só lerem merda, estatística onde devem estar no topo da europa, vide os livros que ocupam os tops em Portugal - susana tamaro, margarida foleiro pinto, paulo coelho, chefe silva, e o diário do euro 2004 escrito pelo maior cliente da KFC, o Ricardo.
Em 10 segundos - eram 6, mas tive de fintar um hari krishna a tentar vender-me um panfleto de 2 folhas e incenso fedorento por 3 euros - sprintei em direção à fila oposta. Banca da Bertrand. Começou bem - empregada boazona e bem parecida - mas quando olho para os livros expostos - suspense - livro de pantagruel? yoga para grávidas? uma aventura no supermercado? Ainda pensei perguntar por um livro que procurava, mas desisti, quando vi o empregado chefe do stand pedir a um cliente que lhe soletrasse como se escrevia "Whitman", ao que o cliente soletro "W-I-T-E-M-A-N".
Depois, um stand de um alfarrabista, com romances, policiais da coleção vampiro, livros antigos e usados, um dos melhores stands da feira. Faltavam 3 stands - uff, que canseira, em 5 minutos percorri 6 stands, é um mundo esta feira do livro - quando me deparo com uma senhora muito simpática a oferecer-me um folheto sobre o Padre Zézinho - http://www.catolicanet.com.br/padrezezinhoscj/
Yuck, Paulinas Editora - alerta xunga - fugir. "Obrigado, já conheço o Pdr. Zezinho, foi ele que me batizou e tudo".
Mais uma editora esotéria e depois as Edições 70 - que junto com o alfarrabista foi a unica em que dispendi mais do que 5 minutos. Pelo meio um jovem monhé a tentar que eu lhe pagasse 5 euros para ele escrever o meu nome num bago de arroz. O que ele não me consegui explicar foi para que raio quereria eu escrever o meu nome num bago de arroz. Ainda se fosse num pevide de girassol...
De referir que as barracas eram as mesmas da feira de artesanato que tinha acabado 2 dias antes, e que a Paulinas editora ocupava o espaço antes destinado aos stando marroquino e egípcio. Provavelmente por isso estava tão vazio e elas usavam os véus para tentar filtrar o cheiro ainda intenso da pele de camelo, que, misturado com o mofo dos livros que vendiam, criava um nuvem atómica, chernobiliana à volta do espaço - adicione-se o fedor proveniente da barraca do mestre silva, o rei das farturas, e estamos numa verdadeira câmara de gás ao ar livre.
Os livros? Bem, comprei uma revista gina edição de colecionadores, a TV Guia de 25 de Maio de 1913, e a lista telefónica linha de cascais 1978-79, edição revista e aumentada. Estas feiras do livro recordam-me em parte a entrada dos jumbos, aquela literatura de alto teor intelectual, que começa com as biografias dos jogadores e treinadores de futebol, até ao nietzche e ao sartre em 30 minutos, passando pelas páginas amarelas 2001 edição de bolso. Eu até já comprei um destes livros de bolso - História de Portugal do Prof. Zé Hermano Saraiva em 10 minutos desde a dona urraca até ao guterres, passando pelo São Sebastião (padroeiro dos gays) e pela Rainha Dona Santa Maria Pia (padroeira do pedófilos) -, portanto, quem nunca leu a "guerra e paz", versão russa, ilustrada a cores, que atire o primeiro calhamaço, ups o primeiro livro do saramago.
Qual o destino destas feiras do livro? Olha eu mandava-os todos para o vaticano - a cova da iria não dá porque já tem loja online - vender livros aos peregrinos, excepto a Paulinas Editora, que poderia ir trabalhar para o red light district de amsterdão, porque realmente não valem o chão que pisam - a não ser que seja chão siberiano no pico do inverno. E obrigava os organizadores destes eventos a ler toda a obra do Osho e do Manel Maria Carrilho de trás para a frente com o livro na diagonal, para que na próxima vez que pensem organizar uma feira do livro, tenham juizo e fiquem a fazer estradas lá na câmara, e a organizar bailes e concursos de poesia para a 3ª idade.
PS - Em jeito de nota de rodapé, uma especial referência para a simpatia dos expositores: olham todos para nós como se estivessemos todos a tentar roubar os livros, quando nós é que somos roubados ao comprá-los, devido ao seu preço exorbitante. É de louvar. Pego num livro, para folhear, ver o preço, já está, um gajo ali ao lado, daqueles analfabetos com uma placa com o nome e cargo ao pescoço, com as mãos atrás das costas, a ver, não se, mas o que vamos roubar. Ora, quem é que vai roubar livros para a feira do livro? Para já só tem livros de merda e depois, é preciso...quer dizer...então para que raio servem as bibliotecas municipais? como todos sabem, roubar livros é nas bibliotecas municipais, com a vantagem de já virem lidos e sublinhados. Francamente!
Ora bem, isto é assim: como todos sabem no verão pululam as feiras disto e daquilo, do livro, de artesanato, de doçaria, do caralho, etc etc. As feiras de artesanato são um exemplo de como o verão português e algarvio, é do melhor que o capitalismo tem para nos oferecer. Imaginemo-nos a entrar num qualquer cidade, onde nos deparamos com um cartaz, daqueles feitos de saco de batata, onde, numa letra muito mal feita à mão, nos informam, feira de artesanato e produtos regionais. Claro que o verdadeiro bimbo em férias não pode faltar, e depois há de dizer lá na cidade que foi a uma feira e comprou produtos típicos. Estas feiras, basicamente, organizam-se assim: uma data de barraquinhas daquelas onde se vende rifas, mete-se lá uns pretos e uns sul-americanos e tá a maré feita.
Eu como bom português, e como bom apreciador de kitsch, não costumo faltar a uma. Vou aqui, sumariamente, descrever a última a que fui - e são todas iguais. Aquilo tem para aí umas 2 filas de barracas, com 10 stands cada uma. De um lado o artesanato africano, do outro o artesanato sul americano. Comecemos pelo africano, para não ser acusados de discriminação. Bem, para começar temos um barraca do Quénia, com produtos a 1,5¬ em plástico, talheres, elefantes, congas, tudo em plástico e com a inscrição "Made in Kenya". 2º stand - produtos a 1,5 ¬ em plástico, talheres, elefantes, congas, tudo em plástico, com a inscrição "Made in Lesotho". Depois, "Made in Malawi", "Congo", "Zaire", etc etc. Até pauzinhos chineses típicos do Togo encontrei. E entretanto, temos os vendedores a ouvir musica pop tipicamente africana em transistors tipicos, "made in Libéria".
Tambem existem produtos mais caros, como as peças de mobiliário-artesanato, que ao contrário do que uma primeira vista, de um leigo, nos pode dizer, são produtos diferentes. Ora vejamos: no stand do Mali, encontramos uma cadeira com um elefante em baixo relevo, e com uma etiqueta autocolante a dizer "Made in Mali", enquanto dois metros mais abaixo encontramos uma cadeira aparentemente idêntica mas, atenção, as aparências iludem: um bom conaisseur deve procurar os minimos detalhes e, lá está, esta possui uma etiqueta que revela proveniência distinta "Made in Zimbabwe". São estes pequeno detalhes que levam a que muitos individuos, leigos, pouco conhecedores de artesanato africano sejam enganados, e comprem gato por lebre, ou seja, congas dos Camarões como se fosse do Gana.
Stands sul americanos. Estes são os melhores. Temos aqui uma série de produtos tipicamente ameríndios, que qualquer indio da família linguística Bororo, ou até mesmo Nambikwara não dispensa para o seu dia-a-dia. Ele são bandeiras tipicamente peruanas do Bob Marley, capas para telemóvel Nokia com o Michael Schumacher tipicamente bolivianas, fitas para por as chaves ao pescoço da Yamaha tipicamente chilenas, putas tipicamente brazileiras. De tudo um pouco. Aliás, em vários mitos de origem sul-americanos, o herói cultura, vestido com um camisa amarela e verde, com o Ronaldo todo desfigurado devido à má qualidade da impressão, telefona do seu nokia 1 para um parente que emigrou para a europa, enquanto utiliza uns ray ban colombianos e bebe um caipirinha tipicamente brazileira produzida com produtos tipicamente americanos. Podemos tambem encontrar os famosos fios e pulseiras que brilham no escuro, os cintos de bicos, os cachimbos de água em plástico, os cds de musica supostamente india, os carregadores e capas para telemóvel, enfim, todos aqueles produtos em que pensamos quando se trata da América do Sul.
Destas feiras de artesanato, há a destacar a excelente organização e o critério rígido na escolha dos tendeiros - não há um com ar de que não seja contrabandista, extra-comunitário, ou que esteja fugido à interpol. E para mostrar que as aparências enganam, vamos acreditar que os polos Lacoste expostas no stand do paraguai eram mesmo verdadeiramente paraguaios, e que a barra energética que nos tentaram vender no stand da colômbia era mesmo chocolate.
Outro ponto a realçar nestas feiras, é o trabalho de investigação, a tentativa de oferecer ao público artesanato realmente tipico das zonas em questão. Vê-se que quem organiza estas feiras é um conaisseur daquilo que está a fazer. Aliás, os cds de musica peruana produzido num daqueles órgãos mágicos que nos anos 80 proliferavam em todos os lares portugueses, é, a par com os spectrum e comodores, um exemplo do que de melhor o Perú tem para nos oferecer. Como é sabido, os deuses incas, os próprios peruanos, eram ávidos consumidores de tecnologia: eram famosos os torneios, em Machu Pichu, do jogo de cassetes "Emilio Butragueno", tendo o próprio deus Ynti, distinguido-se por ganhar a 1ª copa américa! Ou seja, na organização destas feiras de artesanato privilegia-se mesmo produtos artesanais, feitos à mão, produtos representativos dos países de onde proveem - como aquelas t-shirts com chamas, tipicamente uruguaias.
Um ponto negativo, foi a falta de produtos tipicamente portugueses, como as matrioskas da senhora de fátima e os 3 porquinhos, do Whiskey de Sacavém, das porcelnanas chinesas de idanha-a-nova, dos iogurtes longa vida, dos cds de musica açoreana cantada pelo Sandro G, das putas de monsanto, das capas para telemóvel com o Pedro Lamy e Pedro Matos Chaves, enfim, todos esses produtos tipicamente portugueses.
Um destaque tambem para o cu da brazileira que fazia a demonstração dos aspiradores mágicos e do corta batatas cenouras pepinos tomates tudo logo no primeiro stand.
PS - Nos stands marroquino e egípcio - não sei qual era o marroquino e qual o egípcio, mas eles estavam lá - não foi possível entrar, devido ao ar pestilento que os produtos feitos de pele de camelo emanavam. Uma pestilência tal, que os próprios sarracenos que lá se encontravam a vender se viam obrigados a utilizar uma bomba para a asma - um bongo - de modo a conseguir sobreviver.
As confraternizaçoes entre colegas de trabalho no nosso país nao costumam variar muito, especialmente se falamos de polícias, bombeiros, e outros afins. Há jantarada, muito alcool, umas stripers ou mesmo umas prostitutas, e depois vao todos para casa tarde e a más horas, bebedos, cada um no seu carro (especialmente se forem da brigada de transito).As mulheres, claro, ficam em casa, que é o lugar delas, e os putos teem que ter alguém que os ponha a dormir.
Recentemente na televisao checa, fiquei a saber como é que se faz nos países desenvolvidos. Assisti a uma reportagem sobre uma jantarada dos bombeiros locais duma aldeola qualquer. Decorreu no edifício da própria corporaçao, os trabalhadores trouxeram as suas famílias, incluindo esposas, criançada, maes e avós. Houve comes e bebes que chegue para toda a gente, cerveja entornada, slivovice (o bagaço local) pelo ar, e outras alegrias que os meus leitores podem imaginar.
Depois houve strip. Uma mulher e um homem (que parecia saído de uma paródia ao III Reich). O público delirava, os homens, com as suas bochechas coradas, uivavam, tentando agarrar, e as suas esposas riam, enquanto lhes serviam mais cerveja e lhes davam mais um chouriço, e depois tentavam agarrar o chouriço do tipo do Reich. Todos estavam felizes, dançavam e cantavam, bebiam e bebiam, e bebiam e bebiam, e no fim cada um foi para o conforto do lar, a guiar os seus Skodas dos anos 70 e 80, quem os tinha, e os outros de autocarro ou a pé.
Mas aquilo que mais me impressionou, foi uma avózinha com lágrimas de felicidade nos olhos, que dizia "Foi isto que nos tiraram durante quarenta anos [de comunismo]".
E a nós, durante quantos mais anos é que nos vao roubar essa felicidade, aos nossos filhos, às nossas mulheres e às mulheres dos nossos GNRs, às nossas avós? Por isso é que temos que lutar, camaradas, para que o nosso país avance. Nao podemos permitir que stripers e prostitutas continuem a ser previlégios de uns poucos, enquanto, a maioria é obrigada a contentar-se com revistas pornográficas compradas em quiosques onde nao sao conhecidos e escondidos sorrateiramente entre A Bola ou O Record, agora que nem sequer o canal 18 nos dao. Chegou a hora da libertaçao, camaradas, e a Revoluçao nao há-de ser de Veludo, como foi na Checoslováquia, há-de ser a ferro e a fogo. O povo quer putas e vinho verde, e se nao lhe for dado conseguilo-á pela força!
Especial
Blógues góh góh
Gajo que tem a mania que é poeta mas na verdade é tudo só para engatar gajas (sem resultado)
Intelectuais
Aspirina B - Intelectualóides de esquerda com muito charro fumado e mais ainda por fumar. oKupantes
Blógues nazi-fascistas
Blógues apaneleirados